Vila do Conde

Rendas de Bilros

O fabrico das rendas de bilros em Vila do Conde data, pelo menos, do século XVI, afirmando-se, ao longo dos tempos, como um dos mais expressivos ex-libris da cidade.

Lãs de Pescador

A manufatura de camisolas de lã e de outras peças de vestuário (gorros, meias, luvas), sobretudo em Azurara, é uma atividade com séculos de existência, atividade que procurava responder às necessidades de marinheiros e pescadores, produzindo grossas camisolas, gorros e meias - apropriadas para as noites frias do mar - e luvas de um só dedo (adaptação para facilitar os trabalhos da pesca). 

O Festival Internacional de Cinema "Curtas de Vila do Conde" teve a sua primeira edição em 1993. Dedica-se à competição nacional e internacional de curtas-metragens.

O Festival apresenta todos os anos o melhor do cinema contemporâneo, internacional e nacional, incluindo ficções, animações e documentários, reunindo ainda uma série de blocos programáticos não competitivos que incluem retrospetivas, eventos especiais como filmes concerto, performances e diversas atividades especialmente dedicadas aos mais novos.

Em Vila do Conde, a gastronomia reflete a sua situação geográfica em relação ao mar e à rica região agrícola.

Atualmente, são particularmente apreciados a petinga "à moda das Caxinas", o arroz de polvo, assim como toda a variedade de peixes e mariscos da nossa costa.

Por sua vez, o cabrito assado, por altura da Páscoa, e as sardinhas assadas na brasa, por altura das festas a São João, são os pratos mais consumidos e estas datas religiosas não seriam as mesmas sem estes ingredientes fundamentais.

Pelo concelho de Vila do Conde cruzam dois itinerários de peregrinação para Santiago. Ambos têm histórias distintas, cenários paisagísticos diversos e filiações cronológicas diferentes.

A relação do território de Vila do Conde com os Caminhos de Santiago é longa. Se o Caminho Central está ligado às primeiras peregrinações e manteve-se, até aos dias de hoje, como a principal rota de peregrinação em território português, o Caminho da Costa ganhou vida a partir do início da Idade Moderna, fruto do crescimento e consolidação dos polos urbanos próximos do Oceano Atlântico.

A Estação Náutica pretende afirmar-se como uma plataforma de cooperação entre atores identificados no território, que proporcionam a oferta de um produto turístico que se pretende de qualidade, bem como de dinamização local do interesse e motivações para um melhor aproveitamento, quer por parte da comunidade residente, quer pelos visitantes e turistas. Procura dar-se a conhecer, de forma sustentada, os seus recursos naturais e marítimos, rentabilizando-os e transformando-os numa alavanca fundamental das economias locais de cada um dos concelhos.

De 4 em 4 anos, Vila do Conde espera por si no dia do Corpo de Deus para partilhar consigo uma das tradições mais marcantes do concelho e das suas gentes.

Os Tapetes de Flores são um acontecimento invulgar, fruto de um grande esforço da comunidade, que reforça a identidade de Vila do Conde no país e no mundo. Neste dia, Vila do Conde é envolvida por um colorido inesquecível e por um aroma fresco que despertam sensações únicas!

Resultado de um esforço coletivo, tradição passada de geração em geração, os Tapetes de Flores são uma arte antiga, resultante da união de muitas mãos, da transmissão e aprimoramento de conhecimentos dentro de uma comunidade durante séculos.

Desde a sua construção até à posse por parte de José Régio, a casa foi sempre pertença do ramo familiar paterno. Por morte da “Madrinha” Libânia, no ano de 1928, o imóvel, por herança, veio para a posse do pai de José Régio, originando um novo ciclo quanto à utilização da casa. Esta fase terminaria com a morte do pai do poeta, ao qual sucede como único proprietário do imóvel.
Nos anos 60 do século XX, a casa sofre a última grande alteração, fruto da intervenção levada a cabo por José Régio, altura em que, definitivamente, adapta a casa aos seus gostos e de acordo com a funcionalidade desejada.

Uma viagem de história e luxo intemporal.
Um Destino autêntico.
Um hotel contemporâneo com um passado fascinante.

Situado no coração de Vila do Conde, na intersecção das águas serenas do rio Ave e a grandiosidade do oceano, ergue-se o hotel que habita o histórico Mosteiro de Santa Clara.

A sua singularidade não se resume à sua arquitetura notável, mas também à capacidade de unir o legado histórico ao conforto e sofisticação contemporâneos. Este magnífico edifício, de traços neoclássicos e simetria exímia, é um testemunho da passagem do tempo e irradia uma presença imponente. As suas origens remontam a 1318, resultado de um sonho dos seus fundadores, porém, o Mosteiro como o conhecemos nos dias de hoje, resulta de diversas obras de renovação que decorreram no século XVIII.

Os doces conventuais são uma tradição secular em Vila do Conde. Os Conventos e Mosteiros foram, desde cedo, os grandes impulsionadores destas tradições, e Vila do Conde é disso exemplo, com os Mosteiros de Santa Clara ou Vairão. O Convento de Santa Clara, onde a arte de doçaria atingiu o maior esmero e perfeição, foi uma verdadeira escola. Entre diversas especialidades, destacam-se os Beijos de Freira, os Melindres de Vila do Conde, os Pastéis de Santa Clara, os Rebuçados de Ovos, as Rosquinhas, as Sapatetas e a Sopa Dourada das Freiras de Santa Clara.

Originalmente edificado pelo Comendador Joaquim Moreira de Melo em 1833, o Palacete Melo integra-se num conjunto urbano (Ruas Artur da Cunha Araújo, Júlio Graça, Bento Freitas e Sacadura Cabral) que exemplifica bem a ideia romântica da estância balnear do fim do século XIX. Após a sua morte, o seu exótico palacete passou por diversos proprietários, entre os quais outros "brasileiros", como Francisco Marques Rodrigues e Bento Luíz de Aguiar, que em homenagem à sua mulher o denominou Vila Josefina.

Dotada de um comércio tradicional ainda muito presente no dia a dia dos vilacondenses, de tudo um pouco poderá encontrar nesta cidade onde a pacatez reina e a qualidade de vida é sinónimo de viver em Vila do Conde.

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